19 dezembro 2007

19/12/2007

Termina o 24. Olhando pelo retrovisor, há muito que ver: o novo veio a todo momento e de muitas formas possíveis. Novas expectativas, novas experiências, novos amigos, novas conversas, novas aprendizagens. Novas aprendizagens! E que preço tão alto se paga para aprender novas coisas: o sonho de consumo nem sempre é a melhor opção, ou a verdade é que subestimei minha capacidade e até mesmo meu merecimento: o que deve ser é. E recomendo a todos que lutem para realizar ao menos um sonho, por mais fútil que seja por mais ínfima que seja a felicidade que virá disso. (Ela vem, não duvide). Novas amizades... aprendi que meu gosto é único e é justamente por isso que ele tem alguma importância. Não se deve mudar para agradar os outros quando essa mudança nos desagradar. Também não se deve esperar que os outros mudem e fiquem exatamente como nossa mentezinha idealiza. É extremamente necessário confiar. É extremamente necessário deixar de confiar. É fundamental perdoar e pedir perdão, quando for necessário. O arrependimento é possível e por meio dele muito se aprende. Arrependo-me sim e não posso me esquecer disso para que não volte a fazer coisas de que eu possa me arrepender. Arrependimento só pelo que não fiz? Acho que ainda não. Arrependo-me, mas não lamento.No 24 voltei à praia, voltei à Cida, voltei a muita coisa que havia ficado para trás e que agora aparece de outra maneira. No 24 vi gente acordar para a vida e essa foi uma grande alegria. Aprendi que não devemos tirar conclusões precipitadas sobre os acontecimentos que nos cercam e também reforcei meu conhecimento de que as coisas se explicam por si mesmas, quando há a paciência de esperar pelo desfecho. No fim de tudo, resta-me esperar que o 25 supere seu antecessor em tudo aquilo de bom que ocorrer. Vivamos.